domingo, 28 de fevereiro de 2010

TOP THREE


Li recentemente um estudo feito por uma Universidade em Nebraska, nos Estados Unidos, que listava as três maiores dificuldades enfrentadas por um jovem casal, que poderia levá-los à uma separação.
Esta é uma pesquisa atual e leva em conta a vida de jovens casais modernos, em que ambos trabalham e são igualmente responsáveis pelo relacionamento, pelo sustento e o cuidado com a casa e com os filhos.

São estas as três dificuldades mencionadas:

TEMPO- como o casal administra seu tempo, para o trabalho e para família? Incluindo aí tempo também para o lazer, estar com com amigos e família, praticar esportes, etc...?
Maridos que sempre tem uma viagem a trabalho, deixando uma carga maior para as mulheres?

SEXO- como o casal consegue levar uma vida sexual satisfatória, tendo que conciliar trabalho, filhos, etc..? São capazes de manter a "chama acesa"?

DINHEIRO- como é a situação financeira do casal? Ambos são bem sucedidos em suas vidas profissionais? E quando um dos dois fica sem emprego?

Estes top three, como eu chamei, não estão em departamentos distintos. Misturam-se , entrelaçam-se e não se pode ver com clareza, suas fronteiras definidas, quando se está envolvido em todas estas questões.

O que vocês diriam a um jovem casal , que pudessse ajudá-los a administrar suas vidas, sem que caíssem nesta grande e difícil armadilha da vida moderna? Que pudesse ajudá-los também a manter a qualidade de vida, apesar das dificuldades?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Perguntas sem resposta: oportunidade para ricas conversas!


Mesmo entre os autores contemporâneos que escrevem sobre divórcio não há consenso sobre os efeitos do divórcio a longo prazo para os filhos. O consenso que existe é que o ódio e o conflito continuado entre os pais, sejam eles casados ou não, tem efeitos graves sobre o futuro e as relações de um modo geral dos filhos. no entanto, podemos encontrar autores como Judith Wallerstein que em pesquisa com filhos adultos do divórcio chega à conclusão, falando aos pais: "Penso que você deveria avaliar seriamente a opção de continuarem juntos para o bem dos filhos. Os casais que permaneceram em casamentos infelizes no presente estudo lutaram com todos os problemas que afligem o casamento moderno. Poucos problemas se diluíram com o passar do tempo, mas isso não era o que importava para a maioria desses adultos. Em vista do afeto e da preocupação que pai e mãe tinham pelos filhos, fizeram do cuidado dlees sua prioridade." *
Já no livro de Sylvie Cadolle, ela também aponta para a necessidade de considerar muito os efeitos que a separação pode ter para os filhos, porém afirma: "As crianças não sentem apenas necessidade de um casal parental, mas de um casal parental que as ame". NO entanto, caso o casal decida ficar juntos por causa dos filhos, a autora adverte: "Não se separar mas manter vidas separadas também pode ocorrer caso o casal, ou um dos membros do casal decida aceitar a situação para evitar a ruptura. Viver assim pode fazer com que o cônjuge relutante sofra ainda mais e revelar-se maisdestrutivo em longo prazo do que uma ruptura definitiva. Para as crianças é melhor qque os pais desistam de viver juntos quando não se entendem mais do que fazê-las suportar um ambiente de mentiras e sacrifícios dentro de casa. É evidente que as crianças não se enganam pelas aparências. Inconscientemente, ela sabe quando algo não vai bem entre os pais".**
* Judith Wallerstein - Filhos do divórcio. p. 358
** Sylvie Cadolle - Duas casas para crescer. 25-26.

Claro que estas afirmações assim retiradas do contexto de todo o livro e pesquisa, não pode ser considerada a "opinião" das autoras. Por outro lado, são posições muito comuns no debate sobre o que é melhor para os filhos e sobre quem decide sobre isso. Acho que não hpa uma resposta certa para esta pergunta, como não há para quase nada, mas a possibilidade de questionar, de não ter como certo uma posição ou outra, mas poder pensar sobre isso. Cada pesquisa não só das autoras, renomadas pesquisadoras em suas áreas como de outros tantos pesquisadores apresentam resultados que convergem em determinados aspectos, mas divergem em tantos outros. Depende das perguntas que se faz, da população, da idade. Enfim, de muitas variáveis. Fica lançada a conversa...
Ate´a próxima!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

É CARNAVAL!





Como já falei aqui em um post antigo, está virando moda nos Estados Unidos fazer um festa para celebrar o fim de um casamento. Soube agora, que existe também na Inglaterra uma doceria que faz bolos temáticos para tais festas.
Achei meio caricatos, mas como é carnaval, resolvi mostrá-los a vocês. O que acharam?
Bom carnaval a todos.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

ANTES SÓ QUE MAL ACOMPANHADO

A partir do que Rosana relatou no último post, pensei um pouco sobre a da separação de casais maduros.
O que primeiro me despertou é que tais casais enfrentam algumas questões bem diferentes dos casais jovens. Não se discute mais a guarda dos filhos, assim como a regulamentação das visitas. Em compensação, aparecem outros pontos tóxicos, como a divisão de bens, já que a maioria dos casais atingiu uma certa estabilidade financeira e a pensão alimentícia para as mulheres, que por questões culturais podem fazer parte daquele grupo, hoje cada vez em menor número, que não trabalham fora de casa.
Ampliando mais minhas elocubrações, a geração que hoje está na faixa dos 50/60 é a mesma que em nos anos 60 participou de movimentos expressivos de mudanças sociais. Aconteceu nessa época o que chamamos de revolução cultural, com várias rupturas de comportamento. O casamento passa a não ser um dever a ser cumprido irrestritamente, mas uma escolha das pessoas, homens e mulheres, com autonomia para desejarem o melhor para suas vidas.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Continuando a conversa...

Continuo a leitura do livro de Sylvie Cadolle e queria compartilhar com vocês algumas coisas que me chamaram atenção. Um dos primeiros comentários que a autora faz é que o número de divórcios entre pessoas de mais de cinquenta anos dobrou entre 1994 e 1998. Isto continua uma tendência. Entre outras razões o aumento da longevidade é uma das principais. Quando um casal se une hoje em dia aos 25 anos, pode esperar viver juntos por cerca de sessenta anos. (Uau!!) Por isso, alguns outros pesquisadores dizem que o divórcio veio a substituir a morte de um dos cônjuges para a dissolução do casamento.
Mas, o comentário da autora sobre as crianças é que o divórcio agora atinge seus avós. Segundo ela, antes considerados pontos de estabilidade para os netos fragilizados com o divórcio dos pais. Tema interessante para pensar... Não só os pais se separam, mas os avós também..
Boa semana para todos!