segunda-feira, 31 de maio de 2010

Até os "pets" vão parar na justiça!

Projeto de lei dispõe sobre guarda de animais de estimação

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei inusitado. Tido como desnecessário pelos menos afeitos a bichos e celebrado pelos defensores e donos dos animais de estimação, o PL-7196/2010, do parlamentar Márcio França (PSB/SP), promete muita repercussão. Ao dispor sobre a guarda de animais de estimação em casos de separação litigiosa do casal, o projeto dá um outro tratamento aos animais domésticos. Segundo a justificativa do projeto, existem muitos casais que tratam seus animais de estimação como parte da família e na separação conflituosa, os bichos domésticos acabam sendo partilhados de acordo com o que ditar o regime de bens do casal. A proposição prevê guarda unilateral, quando um dos cônjuges provar ser seu legítimo proprietário ou a quem demonstrar ter maior capacidade para o exercício da posse responsável do animal. O texto do PL traz expressa também a guarda compartilhada do animal, mas não explicita em que casos e como esta seria decretada. A Ascom do IBDFAM pretende repercutir o projeto com a imprensa nacional, mas precisa de opiniões sobre ele.
Fonte: Boletim do IBDFAM: Instituto brasileiro de Direito de Família. no. 151.

domingo, 16 de maio de 2010

OLHOS NOS OLHOS

- Você se lembra da letra da música do Chico "Olhos nos olhos"?
Quando disse que sim, ela me contou que esta música se encaixava como
uma luva para explicar seu momento atual. Que precisou sofrer a não
mais poder para compreender que sobreviveria as agruras de ficar sozinha.
Foi ela que quis a separação, mas a relação já tinha caído num padrão
de descuido mútuo. Ela cedia, cedia até se perceber com
o amor próprio muito comprometido. Separou-se e foi viver a vida.
Procurou amigos que não via há tempos, namorou, viajou, estudou, trabalhou muito.
Olhou-se por dentro e saiu mais bonita e confiante.
Resultado: está namorando o ex marido! Estabeleceram critérios de convivência
que atendiam necessidades dos dois, critérios que estão respeitando com cuidado.
Ela está calma, segura, sem a pressão que tem que dar certo.
Até este momento está dando...segundo conta.


"Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais

E que venho até remoçando
Me pego cantando, sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz"
(trecho da música OLHOS NOS OLHOS,de Chico Buarque de Holanda)

calculando os riscos...

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que, apesar de estar sendo tragada por minha falta de tempo que tem me impedido de estar mais presente por aqui, não quer dizer que estou distante do tema.Muito pelo contrário, como tema do meu doutorado, o divórcio e seus desdobramentos são cada vez mais presentes em minha vida. Mas, hoje queria contar a vocês sobre um desdobramento que foi uma novidade, desagradável, por sinal, do qual tomei conhecimento esta semana.
Por uma série de circunstâncias, precisei mudar meu seguro de saúde. Muita pesquisa e informações de várias fontes depois, fiz uma escolha. Ao assinar o contrato, descubro que há dois tipos de planos familiares. O I que inclui mãe, pai e filhos e o II (pasmem, bem mais CARO!!!) que é destinado a mãe e filhos, ou pai e filhos. Ou seja, as famílias que tem apenas um progenitor responsável pelo plano, que inclui a maioria das situações de divórcio, é mais dispendiosa. Segundo o corretor de seguros esses cálculos dão feitos pelos riscos. Chegamos assim à conclusão de que, para as companhias de seguro saúde, as famílias compostas de pais, mães e filhos, psão menos arriscadas e que as outras, são mais sujeitas a prejuízos... E, os pais e mães que criam seus filhos separados e que, muitas vezes, tem uma queda de padrão de vida , pagam mais por serem mais vulneráveis a doenças e atendimentos médicos.
Incrível, mas é verdade...